Obras da artista belga Berlinde De Bruyckere

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O corpo como plataforma artística

Olá! Volto aqui para convidá-los para esta apresentação do Kinesis - Núcleo de Artes Cênica da UERJ, dirigido pela Professora Maria Lúcia Galvão, pertencente ao Instituto de Artes. O Kinesis é um grupo de extensão e cultura com formação atual de alunos do Instituto de Artes, tendo o corpo e o movimento como fio condutor do desenvolvimento da pesquisa.
O grupo apresentará como o resultado de uma incessante pesquisa, o trabalho "LINHA..." que fala do ir e devir da linha da vida, além de trabalhos solos dos integrantes do grupo. Como convidados a pequena mostra de dança conta com a presença da Cia de Dança da UFRJ e do grupo Corpoafro.
Essa edição do UERJ em Casa abre espaço para a dança contemporânea nos muros de concreto da UERJ e acontecerá no dia 18 de Novembro (quinta-feira) a partir das 19h no Teatro Noel Rosa ("no prédio da COART") , a entrada é franca.
Uma excelente oportunidade de conferir um dos trabalhos do nosso Instituto de Artes.
Aproveitem!

postado por Fernanda

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Clandestinos de João Falcão na UERJ

Galera, para quem ainda não sabe, teremos no Teatro Odylo Costa, filho (o famoso Teatrão da UERJ) a apresentação da peça "Clandestinos", um projeto da Companhia Instável de Teatro que começou a convocar em 2008 jovens artistas de todo o Brasil para participarem de oficinas gratuitas de dramaturgia com intuito de prepará-los para esta que seria a primeira montagem da Companhia.
O texto e a direção pertencem a João Falcão que apresenta nesta peça as histórias vivenciadas durante todo o processo seletivo dos jovens artistas.
O seriado "Clandestinos - o sonho começou" exibido na Rede Globo se baseou nesta peça teatral que vem recebendo críticas positivas. Então quem quiser conferir terá a oportunidade no dia 19/11/2010 no Teatro Odylo Costa, filho da UERJ, no horário das 19h30min.
Os ingressos, que estão sendo vendidos na bilheteria do teatro, custam R$5,oo, lembrando que que estudantes, terceira idade, professores das rede municipal e estadual, portadores de necessidades especiais e comunidade UERJ pagam R$2,50.
Classificação etária: 12 anos
Duração: 90 min ( após a apresentação haverá debate com a participação dos autores)

Aproveitem!

postado por Fernanda

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Céu de Turner do meu terraço...




O trabalho do pintor William Turner, pra mim é fascinante.
Há alguns minutos da minha janela, vi o céu de uma cor incrível; parecia que estava pegando fogo. Não perdi tempo e corri pra fotografar, é óbvio. Quando vi tudo aquilo, imediatamente uma tela apareceu diante de mim. Impossível não relacionar essas imagens com a tela de William Turner Sunset , 1830-1835.
Incrível!




Postado por walmira.

Berlinde De Bruyckere



Berlinde De Bruyckere nasceu em Ghent, na Bélgica, em 1964, onde vive e trabalha.
Participou com as suas esculturas, na Bienal de Veneza de 2003, no pavilhão italiano, onde obteve reconhecimento internacional. A partir daí, expôs individualmente em Zürich, na galeria Hauser & Wirth, em 2004 e na Fundação para a arte contemporânea De Pont em Tilburg, em 2005. Também em 2005, apresentou a exposição “Eén (One)” na Maison Rouge, Fundação Antoine de Galbert, em Paris. Posteriormente, em 2006 participou na 4ª Bienal de Berlim para a arte contemporânea e na exposição colectiva do centro cultural Kunsthalle em Düsseldorf. Actualmente os seus trabalhos fazem parte de uma exposição colectiva na Galeria Continua / Le Moulin na região de Paris, em Boissy-le-Châtel.
Fonte:http://dasartesplasticas.blogspot.com/2008/03/berlinde-de-bruyckere-ghent-blgica.html







sábado, 23 de outubro de 2010

Cheguei no site de Martin Usborne através de um blog (Bem Legaus) e fiquei fã.

As fotos da exposição "MUTE: the silence of dogs in cars" são muito lindas e vale a pena ler o “about these images”:

"I was once left in a car at a young age.

I don't know when or where or for how long, possibly at the age of four, perhaps outside Tesco's, probably for fifteen minutes only. The details don't matter. The point is that I wondered if anyone would come back. It seems trivial now but in a child's mind it is possible to be alone forever.

Around the same age I began to feel a deep affinity with animals - in particular their plight at the hands of humans. I remember watching TV and seeing footage of a dog being put in a plastic bag and being kicked. What appalled me most was that the dog could not speak back. It's muteness terrified me.

I should say that I was a well-loved child and never abandoned and yet it is clear that both these experiences arose from the same place deep inside me: a fear of being alone and unheard. Perhaps this is a fear we all share at some level, I am not sure.

The images in this series explore that feeling, both in relation to myself and to animals in general. The camera is the perfect tool for capturing a sense of silence and longing: the shutter freezes the subject for ever and two layers of glass are placed between the viewer and the viewed: the glass of the lens, the glass of the picture frame and, in this instance, the glass of the car window further isolates the animal. The dog is truly trapped.

When I started this project I knew the photos would be dark. What I didn't expect was to see so many subtle reactions by the dogs: some sad, some expectant, some angry, some dejected. It was as if upon opening up a box of grey-coloured pencils I was surprised to see so many shades inside.

I hope that these pictures are engaging and perhaps a little amusing. I want to show that there is life in the dark places within us.

I will stop writing now and you can stop reading. Words can only get us so far. After all, we are all animals.

Martin, Sept 2010"

Os outros trabalhos do fotógrafo também são ótimos, como “Life as a dog in the recession” e “Dead fox”, para citar alguns.


Vale a pena passear pelo site.

=)

postado por Marta.

sábado, 9 de outubro de 2010

Obras do MASP invadem as ruas de São Paulo!



Para os que vão à Bienal, um recadinho: Fiquem atentos ao que está acontecendo também nas ruas!

Durante todo o mês de outubro, o MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – levará reproduções de 40 obras de seu acervo para as ruas da capital, na exposição RevelARTE – O MASP nas ruas. O objetivo é levar a população a conhecer as obras do acervo do Museu, que é o mais representativo do Hemisfério Sul. A iniciativa é inspirada na experiência da National Gallery, de Londres, um dos mais prestigiados museus de arte do mundo, que levou para as ruas da capital inglesa reproduções de parte de sua coleção em 2007.

As reproduções serão distribuídas em uma região centralizada a partir da sede do MASP, com distância de até 1,5 km. O quadrilátero é formado pelas ruas da Consolação e Estados Unidos, avenidas Radial Leste-Oeste e Brigadeiro Luís Antônio, com ênfase no eixo da Av. Paulista.

Tudo bem, são reproduções; mas não deixa de ser uma forma interessante de nos prepararmos para vermos os originais!

Postado por Walmira.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Cinema e Pintura - Instituto Moreira Sales.

Repasso para todos a dica que o Raphael passou para seus alunos de seminário.

I-M-P-E-R-D-Í-V-E-L.




CINEMA E PINTURA
De 8 de outubro a 3 de novembro de 2010

De 8/10 a 3/11/10, o Instituto Moreira Salles apresenta uma série de filmes sobre cinema e pintura e três mesas-redondas para debater as relações entre a arte e a crítica, entre a arte e a política e a arte e o espaço público. São 41 filmes, entre eles, trabalhos de Nuno Ramos, de Tunga, uma coletânea de curtas de Cao Guimarães e documentários sobre o crítico Mário Pedrosa, e sobre os artistas David Hockney, Picasso, Fernando Lemos, Iberê Camargo e Iole de Freitas. No programa, também, filmes de diretores que trabalharam diretamente inspirados pela pintura, como Pier Paolo Pasolini e Peter Greenaway.

Um dos destaques da mostra é Cildo, do diretor Gustavo Moura, longa-metragem com depoimentos do artista Cildo Meireles e imagens de suas obras. Outros destaques são a apresentação em pré-estreia de dois filmes sobre críticos de arte: Formas de afeto, de Nina Galanternick, sobre Mário Pedrosa, e A crítica como criação, de Guilherme Coelho, sobre Frederico Morais.

Como ponto de referência para a visão destes filmes, a proposta formulada por Sergei Eisenstein na década de 1920, a da existência de questões cinematográficas na pintura antes da invenção do cinematógrafo. E chegou a criar uma palavra, uma sonoridade que tomou por empréstimo ao francês, cinématisme, para se referir à qualidade cinematográfica que existe em outras artes. Para ele, o cinema deveria estudar a porção de cinema presente nas outras artes, em especial na pintura, para melhor se inventar e estimular o que via como futuro: uma mixagem entre cinema e pintura com pintores fazendo filmes e diretores de cinema, pintura.


PROGRAMAÇÃO DE FILMES E DEBATES

SEXTA-FEIRA, dia 8
14h: A obra de arte
de Marcos Ribeiro (Brasil, 2010. 71’, exibição em cópia digital)
15h30: O mistério Picasso (Le mystère Picasso)
de Henri Georges Clouzot (França, 1956, 80’, exibição em cópia digital)
17h: Luz negra
de Nuno Ramos e Eduardo Climachauska
(Brasil, 2002.12’, exibição em cópia digital);
Yves Klein, a revolução azul (Yves Klein, la révolution bleue)
de François Levy Kuentz (França, 2006. 52’, exibição em cópia digital)
18h30: 5+5+ de Rodrigo Lamounier (Brasil, 2010, 52’, exibição em cópia digital)
20h: David Hockney: um grande mergulho (A bigger splash)
de Jack Hazan (Inglaterra, 1973. 106’, exibição em cópia digital)

SÁBADO, dia 9
14h: Guernica (Guernica)
de Robert Hessens e Alain Resnais (França, 1950. 13’, exibição em cópia digital);
Fernando Lemos, atrás da imagem
de Guilherme Coelho (Brasil, 2006. 55’, exibição em cópia digital)
15h30: Downtown 81 (Dowtown 81)
de Edo Bertoglio (EUA, 2001. 72’, 35mm)
17h: Ferreira Gullar: a necessidade da arte
de Zelito Viana (Brasil, 2009. 52’, exibição em cópia digital)
18h30: 5+5+
de Rodrigo Lamounier (Brasil, 2010. 52’, exibição em cópia digital)
20h: O decamerão (Il decamerone)
de Pier Paolo Pasolini (Itália, 1971. 112’, exibição em cópia digital)

DOMINGO, dia 10
14h: Goya (Goya en Burdeos)
de Carlos Saura (Espanha, 1999. 106’, 35mm)
16h: A barriga do arquiteto (The Belly of an Architect)
de Peter Greenaway (Inglaterra, 1986. 106’, 35mm)
18h: El pintor tira el cine a la basura (Brasil, 2008. 5’); Concerto para clorofila (Brasil, 2004. 8’); Sopro (Brasil, 2000. 6’); Da janela do meu quarto (Brasil, 2004. 5’); Memória (Brasil, 2008. 5’); Quarta-feira de cinzas (Brasil, 2006. 6’); Inquilino ((Brasil, 2008. 5’) e Mestres da gambiarra (Brasil, 2008. 30’), oito filmes de Cao Guimarães (exibições em cópias digitais)
20h: A obra de arte
de Marcos Ribeiro (Brasil, 2010. 71’, exibição em cópia digital)

TERÇA-FEIRA, dia 12
14h: Fernando Lemos, atrás da imagem,
de Guilherme Coelho (Brasil, 2006. 55’, exibição em cópia digital);
Cildo Meireles: gramática do objeto
(Brasil, 2000.15’, exibição em cópia digital), e
Iole de Freitas: ar ativado (Brasil, 2000, 14’, exibição em cópia digital)
dois filmes de Luiz Felipe Sá
16h: 5+5+
de Rodrigo Lamounier (Brasil, 2010. 52’, exibição em cópia digital) e
O pintor
de Joel Pizzini (Brasil, 1995. 48’, exibição em cópia digital).
18h: Quimera
de Tunga e Eryk Rocha (Brasil, 2004.15’, 35mm)
Downtown 81 (Dowtown 81)
de Edo Bertoglio (EUA, 2001. 72’, 35mm)

QUARTA-FEIRA, dia 13
14h: Rastros, pegadas de mulher
(Traces, empreintes de femmes) de Katy Ndiaye
(França, Bélgica, Burkina Faso, Senegal, 2003. 52’, exibição em cópia digital);
As estátuas também morrem
(Les statues meurent aussi)
de Chris Marker e Alain Resnais (França, 1953, 30’, exibição em cópia digital)
16h: 5+5+
de Rodrigo Lamounier (Brasil, 2010. 52’, exibição em cópia digital);
O enigma de um dia (Brasil, 1996. 17’, exibição em cópia digital), e
O pintor (Brasil, 1995. 48’, exibição em cópia digital), dois filmes de Joel Pizzini

QUINTA-FEIRA, dia 14
14h: A obra de arte
de Marcos Ribeiro (Brasil, 2010. 71’, exibição em cópia digital)
15h30: O mistério Picasso (Le mystère Picasso)
de Henri Georges Clouzot (França, 1956. 80’, exibição em cópia digital)
17h30: O enigma de um dia
de Joel Pizzini (Brasil, 1996. 17’, exibição em cópia digital)
Eduardo Kac: oito diálogos
de Bruno Vianna (Brasil, 2000. 30’, exibição em cópia digital);
Nuno Ramos: acidente geográfico
de Eder Santos (Brasil, 2000. 18’, exibição em cópia digital);
Ernesto Neto: nós pescando o tempo
de Karen Harley (Brasil, 2000. 21’, exibição em cópia digital)
19h: Fernando Lemos, atrás da imagem
de Guilherme Coelho (Brasil, 2006. 55’, exibição em cópia digital).

SEXTA-FEIRA, dia 15
14h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)
15h30: O pintor
de Joel Pizzini (Brasil, 1995. 48’, exibição em cópia digital);
16h30: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)
18h: Rastros, pegadas de mulher (Traces, empreintes de femmes)
de Katy Ndiaye (França, Bélgica, Burkina Faso, Senegal, 2003. 52’, exibição em cópia digital);
As estátuas também morrem (Les statues meurent aussi)
de Chris Marker e Alain Resnais (França, 1953, 30’, exibição em cópia digital.)
20h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)

SÁBADO, dia 16
14h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)
15h30: El pintor tira el cine a la basura (Brasil, 2008. 5’); Concerto para clorofila (Brasil, 2004. 8’); Sopro (Brasil, 2000. 6’); Da janela do meu quarto (Brasil, 2004. 5’); Memória (Brasil, 2008. 5’); Quarta-feira de cinzas (Brasil, 2006. 6’); Inquilino ((Brasil, 2008. 5’) e Mestres da gambiarra (Brasil, 2008. 30’), oito filmes de Cao Guimarães (exibições em cópias digitais)
17h30: Formas do afeto: um filme sobre Mário Pedrosa
de Nina Galanternick (Brasil, 2010. 35’, exibição em cópia digital)
Sessão seguida de mesa-redonda: A critica como criação
Nas décadas de 1950 e 1960 a crítica foi um dos motores da criação estética através de parcerias e do rigor em suas colocações. Hoje é vista como espaço neutro, e restrito a pequenos círculos. Quais são as novas formas de se posicionar criticamente frente à arte brasileira? Participação de Frederico Moraes, Fernando Cocchiarale e José Carlos Avellar.
20h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’)

DOMINGO, dia 17
14h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)
15h30: Ferreira Gullar: a necessidade da arte
de Zelito Viana (Brasil, 2009. 52’, exibição em cópia digital)
16h30: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)
18h: O contrato do desenhista (The Draughtsman’ s Contract)
de Peter Greenaway (Inglaterra, 1982. 103’, exibição em cópia digital)
Cópia com legendas em espanhol
20h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)

QUARTA-FEIRA, dia 20
14h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)
15h30: Luz negra
de Nuno Ramos e Eduardo Climachauska (Brasil, 2002.12’, exibição em cópia digital);
Yves Klein, a revolução azul (Yves Klein, la révolution bleue)
de François Levy Kuentz (França, 2006. 52’, exibição em cópia digital)

QUINTA-FEIRA, dia 21
14h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)
15h30: Fernando Lemos, atrás da imagem
de Guilherme Coelho (Brasil, 2006. 55’, exibição em cópia digital)

SEXTA-FEIRA, dia 22
14h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)
15h30: Goya (Goya en Burdeos)
de Carlos Saura (Espanha, 1999.106’, 35mm)
17h30: Rastros, pegadas de mulher (Traces, empreintes de femmes) de Katy Ndiaye
(França, Bélgica, Burkina Faso, Senegal, 2003. 52’, exibição em cópia digital);
18h30: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)
20h: Um retrato de Diego (Un retrato de Diego)
de Gabriel Figueroa Flores e Diego López Rivera
(México, 2007. 80’, exibição em cópia digital)

SÁBADO, dia 23
14h: O decamerão (Il decamerone)
de Pier Paolo Pasolini (Itália, 1971. 112’, exibição em cópia digital)
16h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)
17h30: O cão louco Mário Pedrosa
de Roberto Moreira (Brasil, 1993. 26’, exibição em cópia digital)
Sessão seguida de mesa-redonda: Arte e política
As relações entre arte e política são cada vez mais atuais no debate cultural contemporâneo. Qual o papel do artista frente os novos temas e atores sociais que se afirmaram na última década do país? Participação de Moacir dos Anjos, Carlos Vergara e Cildo Meireles
20h: David Hockney: um grande mergulho (A bigger splash)
de Jack Hazan (Inglaterra, 1973. 106’, exibição em cópia digital)

DOMINGO, dia 24
14h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)
15h30: Gilbert e George (Gilbert & George)
de Julian Cole (Inglaterra, 2007. 103’, exibição em cópia digital)
18h: Formas do afeto: um filme sobre Mário Pedrosa
de Nina Galanternick (Brasil, 2010. 35’, exibição em cópia digital);
Carlos Fadon Vicente (Brasil, 2000. 18’, exibição em cópia digital) e
Carmela Gross (Brasil, 2000. 27’, exibição em cópia digital), dois filmes de Luiz Duva
20h: Um retrato de Diego (Un retrato de Diego)
de Gabriel Figueroa Flores e Diego López Rivera
(México, 2007. 80’, exibição em cópia digital)

TERÇA-FEIRA, dia 26
14h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital);
Luz negra de Nuno Ramos e Eduardo Climachauska
(Brasil, 2002.12’, exibição em cópia digital)
16h: 5+5+
de Rodrigo Lamounier (Brasil, 2010. 52’, exibição em cópia digital)
O enigma de um dia
de Joel Pizzini (Brasil. 1996. 17’, exibição em cópia digital)
18h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital);
Luz negra
de Nuno Ramos e Eduardo Climachauska (Brasil, 2002.12’, exibição em cópia digital)
20h: Gilette azul
de Miriam Chnaiderman (Brasil, 2002, 16’, exibição em cópia digital);
5+5+
de Rodrigo Lamounier (Brasil, 2010. 52’, exibição em cópia digital)


QUARTA-FEIRA, dia 27
14h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital);
Guernica (Guernica)
de Robert Hessens e Alain Resnais (França, 1950.12’, exibição em cópia digital)
16h: Rastros, pegadas de mulher (Traces, empreintes de femmes) de Katy Ndiaye
(França, Bélgica, Burkina Faso, Senegal, 2003. 52’, exibição em cópia digital);
As estátuas também morrem (Les statues meurent aussi)
de Chris Marker e Alain Resnais (França, 1953, 30’, exibição em cópia digital)
18h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital);
Guernica (Guernica)
de Robert Hessens e Alain Resnais (França, 1950.12’, exibição em cópia digital).
20h: Goya (Goya en Burdeos)
de Carlos Saura (Espanha, 1999.106’, 35mm)

QUINTA-FEIRA, dia 28
14h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital);
15h30: A barriga do arquiteto (The Belly of an Architect)
de Peter Greenaway (Inglaterra, 1986. 106’, exibição em cópia digital)
17h30: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’);
20h: O contrato do desenhista (The Draughtsman’ s Contract)
de Peter Greenaway (Inglaterra, 1982. 103’, exibição em cópia digital)
Cópia com legendas em espanhol

SEXTA-FEIRA, dia 29
14h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital);
O enigma de um dia
de Joel Pizzini (Brasil. 1996. 17’, exibição em cópia digital)
16h: Gilette azul
de Miriam Chnaiderman (Brasil, 2002, 16’, exibição em cópia digital);
5+5+
de Rodrigo Lamounier (Brasil, 2010. 52’, exibição em cópia digital)
18h: Formas do afeto: um filme sobre Mário Pedrosa
de Nina Galanternick (Brasil, 2010. 35’, exibição em cópia digital);
Ferreira Gullar: a necessidade da arte
de Zelito Vianna (Brasil, 2009. 52’, exibição em cópia digital)
20h: Se meu pai fosse de pedra
de Maria Camargo (Brasil, 2009. 19’, exibição em cópia digital)
Fernando Lemos, atrás da imagem
de Guilherme Coelho (Brasil, 2006. 55’, exibição em cópia digital)
As estátuas também morrem (Les statues meurent aussi)
de Chris Marker e Alain Resnais (França, 1953, 30’, exibição em cópia digital)

SÁBADO, dia 30
14h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)
15h30: Gilbert e George (Gilbert & George )
de Julian Cole (Inglaterra, 2007. 103’, exibição em cópia digital)
17h30: Se meu pai fosse de pedra
de Maria Camargo (Brasil, 2009. 19’, exibição em cópia digital)
Sessão seguida da mesa-redonda: Arte e espaço público
As cidades e seus espaços públicos tornaram-se laboratórios criativos para projetos e intervenções. Arquitetos e artistas articulam-se cada vez mais em prol de novas demandas e usos do meio urbano por parte de governos e da população. Participação de Pedro Rivera, Agnaldo Farias e Marcos Chaves.
20h: A crítica como criação : Frederico Morais
de Guilherme Coelho (Brasil, 2010. 60’, exibição em cópia digital)

DOMINGO, dia 31
14h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)
15h30: Se meu pai fosse de pedra
de Maria Camargo (Brasil, 2009. 19’, exibição em cópia digital)
O cão louco Mário Pedrosa
de Roberto Moreira (Brasil, 1993. 26’, exibição em cópia digital)
As estátuas também morrem (Les statues meurent aussi)
de Chris Marker e Alain Resnais (França, 1953, 30’, exibição em cópia digital)
17h30: A barriga do arquiteto (The Belly of an Architect)
de Peter Greenaway (Inglaterra, 1986. 106’, 35mm)
20h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)

TERÇA-FEIRA, dia 2 de novembro
14h: O decamerão (Il decamerone)
de Pier Paolo Pasolini (Itália, 1971. 112’, exibição em cópia digital)
16h: Gilbert e George (Gilbert & George )
de Julian Cole (Inglaterra, 2007. 103’, exibição em cópia digital)
18h: Cildo
de Gustavo Moura (Brasil, 2009. 80’, exibição em cópia digital)
20h: David Hockney: um grande mergulho (A bigger splash)
de Jack Hazan (Inglaterra, 1973. 106’, exibição em cópia digital)

QUARTA-FEIRA, dia 3 de novembro
14h: Downtown 81 (Dowtown 81)
de Edo Bertoglio (EUA, 2001. 72’, 35mm)
16h: O contrato do desenhista (The Draughtsman’s Contract)
de Peter Greenaway (Inglaterra, 1982. 103’, exibição em cópia digital)
Cópia com legendas em espanhol
18h: O decamerão (Il decamerone)
de Pier Paolo Pasolini (Itália, 1971. 112’, exibição em cópia digital)
20h: A crítica como criação : Frederico Morais
de Guilherme Coelho (Brasil, 2010. 60’, exibição em cópia digital)


SINOPSES

5+5+, de Rodrigo Lamounier (Brasil, 2010, 52 min, livre)
Seguindo o passado e o presente de uma serigrafia produzida em 1967 pelo artista Carlos Vergara, o documentário revela aspectos mundanos da arte, explorando o papel da obra de arte na vida do artista, do marchand e do comprador, sem entrar em complicadas formulações teóricas. O filme questiona os valores do mundo da arte, trazendo esse universo à esfera pessoal. Faz parte da série Retratos Contemporâneos da Arte.

A barriga do arquiteto (The belly of an architect), de Peter Greenaway (Inglaterra, 1986, 106 min, 18 anos)
Stourley Kracklite, um renomado arquiteto norte-americano, chega a Roma com sua jovem esposa Louisa para organizar uma exposição sobre o arquiteto francês Etienne-Louis Boullée (1728-1799). Em pouco tempo, Louisa se envolve com o italiano Caspasian, co-organizador da mostra, e declara-se grávida. Kracklite, sentindo fortes dores de estômago, acredita estar sendo envenenado pela mulher e torna-se obcecado pelas barrigas dos imperadores romanos, imortalizadas na estatuária local.


A obra de arte, de Marcos Ribeiro (Brasil, 2010, 71 min, livre)
Eduardo Sued, Carlos Vergara, Beatriz Milhazes, Cildo Meireles, Waltércio Caldas, Tunga e Ernesto Neto. Sete importantes artistas plásticos brasileiros explicam o processo de criação de suas obras, falam sobre suas ideias e mostram imagens dos ateliês.

As estátuas também morrem (Les statues meurent aussi), de Chris Marker e Alain Resnais (França, 1953, 30 min, 16 anos)
Um documentário sobre a arte negra torna-se um panfleto anticolonialista e antirracista. Neste potente poema, ritmado pelas formas das estátuas africanas e pelo texto de Chris Marker, expõe-se a opressão e a destruição de uma arte e de um povo por outro povo.

Carlos Fadon Vicente, de Luiz Duva (Brasil, 2000, 18 min, livre)
O documentário discute o processo criativo de Carlos Fadon Vicente, que questiona o controle do artista sobre suas criações. Também são levantadas questões sobre a estrutura por trás da obra e o tipo de contribuição que ela pode dar.

Carmela Gross, de Luiz Duva (Brasil, 2000, 27 min, livre)
Durante um passeio por São Paulo, a artista fala de seu trabalho e sua visão sobre a cidade. O documentário mostra que sua obra tem a presença de uma estrutura rigorosa e de elementos fluidos, típicos de construções urbanas.

Cildo, de Gustavo Moura (Brasil, 2009, 80 min, livre)
Cildo Meireles é um dos principais artistas plásticos brasileiros, tendo conquistado em 2008 o prestigiado Prêmio Velázques de las Artes Plásticas. Conduzido pelas palavras do próprio Cildo, o filme percorre suas obras, procurando entender o processo criativo e o pensamento do artista. De 2005 a 2008; do ateliê onde trabalha às grandes exposições internacionais; de Inhotim, em Minas Gerais, ao Tate Modern, em Londres; do Cruzeiro do Sul ao Desvio para o Vermelho, passeamos por suas obras e ideias, em uma trajetória ao mesmo tempo reflexiva e profundamente sensorial.

Cildo Meireles: gramática do objeto, de Luiz Felipe Sá (Brasil, 2000, 15 min, livre)
O curta procura analisar o trabalho do artista Cildo Meireles e questionar o lugar do objeto de arte. Por meio de conceitos desenvolvidos pelo artista, as obras são inseridas também em circuitos ideológicos, exigindo do espectador um olhar intelectivo.

Concerto para clorofila, de Cao Guimarães (Brasil, 2004, 8 min, livre)
Exercício poético que perverte a cor das plantas, fazendo referência a seu mecanismo de produção de energia.

Da janela do meu quarto, de Cao Guimarães (Brasil, 2004, 5 min, livre)
Da janela do meu quarto, sobre a rua de areia e sob um resto de chuva, eu vi uma luta amorosa de duas crianças.

David Hockney: um grande mergulho (A bigger splash), de Jack Hazan (Inglaterra, 1973, 106 min, 18 anos)
Num quarto de hotel em Genebra, David Hockney recebe Joe, um novo amigo, enquanto a sua fiel assistente, Mo, se encontra em Londres, sozinha, despedaçada, cheia de culpa, deprimida. Num enorme flashback, David narra os acontecimentos que levaram à sua “trágica” situação. A bigger splash é um filme sem atores profissionais, em que as pessoas reais aparecem como elas mesmas e as suas relações são mostradas mais ou menos como são na realidade.

Downtown 81 (Dowtown 81), de Edo Bertoglio (EUA, 2001, 72 min, 18 anos)
Jean-Michel Basquiat (1960-1988), então com 19 anos, vive a história de um pintor, poeta e músico, que precisa de dinheiro para recuperar o apartamento de onde foi despejado. Andando pelas ruas de Manhattan, onde espera vender um quadro, encontra-se com amigos. Finalmente, consegue vender o filme para uma rica admiradora, mas o pagamento é feito em cheque, e ele passa a noite errando de um clube a outro. Um registro da cena musical e artística de Nova York de 1980-1981.

Eduardo Kac: oito diálogos, de Bruno Vianna (Brasil, 2000, 30 min, livre)
O documentário faz uma revisão crítica de oito obras de Eduardo Kac, que desenvolveu trabalhos diversos, como a poesia holográfica e as experiências de telepresença. O artista, ao analisar as próprias obras, ressalta o conflito natural x artificial imposto pelas novas tecnologias.

El pintor tira el cine a la basura, de Cao Guimarães (Brasil, 2008, 5 min, livre)
Filme-piada, que corporifica a tela de projeção. Uma nota irônica sobre os caminhos abertos para o filme. Em uma sala escura na Espanha, acontece uma projeção de um filme de Cao Guimarães. Um pintor chega e começa a cobrir a parede de projeção com tinta branca. Quando a tarefa está terminada, o pintor descasca a imagem cinematográfica e a joga na lata de lixo. Guimarães apreende um momento furtivo em que projeção, imagem e realidade se misturam.

Ernesto Neto: nós pescando o tempo, de Karen Harley (Brasil, 2000, 21 min, livre)
O documentário revela um encontro com Ernesto Neto, sua concepção de arte e seu processo de trabalho. O vídeo também trata de sua intimidade com a obra, que se dá por meio da personificação desta desde sua gestação até as sensações que pode causar.

Fernando Lemos, atrás da imagem, de Guilherme Coelho (Brasil, 2006, 55 min, livre)
Pintor, desenhista, fotógrafo, artista gráfico e poeta, Fernando Lemos nasceu em Portugal em 1926 e emigrou para o Brasil em 1953, fugindo da ditadura de Salazar. Morando em São Paulo desde 1954, Fernando foi testemunha e participou da revolução na arte contemporânea brasileira durante a segunda metade do século XX: dos modernistas ao concretismo, chegando aos dias de hoje. O filme é uma exploração da vida e do processo criativo do artista. Uma equipe de filmagem acompanhou Lemos durante seis dias em seu cotidiano no ateliê e em sua casa, no bairro do Butantã, São Paulo. O resultado é uma exploração de sua história pessoal e política, suas influências, sua visão artística e seu incrível acervo de obras.

Ferreira Gullar: a necessidade da arte, de Zelito Viana (Brasil, 2009, 52 min, livre)
O filme baseia-se nos depoimentos do poeta maranhense sobre a arte ocidental e suas transformações desde o Renascimento até a produção contemporânea. Ferreira Gullar fala da arte como necessidade vital do ser humano, das transformações que sofreu através da história e da relação criativa que se estabelece entre o homem e a obra de arte através do olhar.

Formas do afeto: um filme sobre Mário Pedrosa, de Nina Galanternick (Brasil, 2010, 35 min, livre)
Documentário sobre o crítico de arte Mário Pedrosa e sua relação com jovens artistas brasileiros, ao longo de três gerações, entre eles: Helio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape, Abraham Palatnik, Almir Mavignier, Antonio Manuel e Cildo Meireles. A participação de Pedrosa na formação desses artistas se deu mediante uma intensa troca de ideias e experiências que refletiram no rumo das artes plásticas no Brasil. Com uma abordagem delicada e sensível às relações pessoais, o filme apresenta um viés pouco explorado da relação entre crítico e artista, bem como busca representar as obras de arte a partir das potencialidades do audiovisual.
Gilbert e George (Gilbert & George), de Julian Cole (Inglaterra, 2007, 103 min, 18 anos)
Gilbert Prousch e George Passmore, autores de uma obra original e em constante mutação, trabalham juntos desde a escola de arte. Com seu lançamento, 40 anos atrás, expondo-se como escultura viva, eles se tornaram personagens da própria obra, lidando com temas tabus como sexo, morte e religião. Em 1986, convidado por eles a posar para uma sessão de fotos, o cineasta Julian Cole teve a ideia de registrar o processo de trabalho da dupla. Os 18 anos de material gravado formam esta cinebiografia, na qual vemos dois artistas dedicados, organizando exposições pelo mundo, colocando em prática o lema “arte para todos”.

Gilete azul, de Miriam Chnaiderman (Brasil, 2002, 16 min, 16 anos)
A obra de Nazareth Pacheco, artista plástica, nome ligado a uma geração de artistas surgida no final dos anos 80 e início dos 90, que conjuga aspectos da tradição minimalista com elementos simbólicos. A estética de sua obra é predominantemente influenciada pelas experiências de sofrimento vividas em seu próprio corpo.

Goya (Goya en Burdeos), de Carlos Saura (Espanha, 1999, 106 min, 16 anos)
Aos 82 anos, o pintor Francisco de Goya vive no exílio, em Bordeaux, com a última de suas amantes, Leocádia. Reconstruindo os principais acontecimentos de sua vida para sua filha caçula, Rosario, ele se lembra de diversas passagens importantes de sua vida.


Guernica (Guernica), de Robert Hessens e Alain Resnais (França, 1950, 13 min, 14 anos)
O bombardeamento da cidade de Guernica pela aviação nazista, em favor de Franco, é evocado através do afresco de Picasso e de outras de suas obras.

Inquilino, de Cao Guimarães e Rivane Neuenschwander (Brasil, 2008, 5 min, livre)
Uma bolha de sabão flutuando por um apartamento. A fragilidade da bolha e a perseguição da câmera foram inspiradas no filme homônimo de Roman Polanski.

Iole de Freitas: ar ativado, de Luiz Felipe Sá (Brasil, 2000, 14 min, livre)
Registro do trabalho de Iole de Freitas, que, por meio da dinâmica e da velocidade impressas, expõe suas questões e seu processo de investigação sobre um espaço contínuo e temporal.

Luz negra, de Nuno Ramos e Eduardo Climachauska (Brasil, 2002, 12 min, livre)
Uma equipe instala círculos de luz – feitos com postes de iluminação – em cinco locais diferentes e vela-os durante a noite, registrando as transformações e acontecimentos ocasionados pelo trabalho.

Memória, de Cao Guimarães (Brasil, 2008, 5 min, livre)
O olhar viajante, imagens capturadas em uma estrada na Grécia.

Mestres da gambiarra, de Cao Guimarães (Brasil, 2008, 30 min, livre)
O universo da improvisação exercitado por três profissionais de diferentes áreas: um técnico do laboratório de biologia, um profeta e um neurocientista.

Nuno Ramos: acidente geográfico, de Eder Santos (Brasil, 2000, 18 min, livre)
Com uma linguagem poética, o documentário exibe os trabalhos de Nuno Ramos, com base em dois conceitos formulados pelo crítico de arte Márcio Doctors: Estética do Acidente e Estética do Vulcão. O artista insere o homem na paisagem e expõe a catástrofe como algo libertador.

O cão louco Mário Pedrosa, de Roberto Moreira (Brasil, 1993, 26 min, livre)
O período de militância bolchevique de um dos mais importantes líderes da esquerda brasileira, Mário Pedrosa.

O contrato do desenhista (The draughtsman’ s contract), de Peter Greenaway (Inglaterra, 1982, 103 min, 18 anos) Cópia com legendas em espanhol
Fábula labiríntica de Greenaway sobre sexo, subterfúgio e desenho, ambientada em uma casa de campo do fim do século XVII. Um desenhista emergente e ambicioso é empregado pela senhora de uma mansão campestre para que execute uma série de desenhos em troca de favores sexuais. Com manobras hábeis e uma elegante chantagem, que faz com que seu próprio oportunismo aparente ingenuidade, o artista logo mergulha em uma intriga doméstica que o torna suspeito, não apenas de adultério, mas de muitas coisas mais.

O decamerão (Il decamerone), de Pier Paolo Pasolini (Itália, 1971, 112 min, 18 anos)
Freiras devassas que realizam “milagres” sexuais, uma esposa traiçoeira com habilidade para negócios, um artista tuberculoso à beira da morte que tenta trapacear com o Céu, jovens amantes apanhados com as calças na mão, um criado que perde a cabeça por amor e um simplório fazendeiro que tenta transformar sua esposa numa égua. Baseado em nove contos de Boccaccio; primeiro filme da Trilogia da Vida, de Pasolini.

O enigma de um dia, de Joel Pizzini (Brasil, 1996, 17 min, livre)
Inspirado em quadro de De Chiricho, revela a experiência estética de um vigia ao se transportar ao universo metafísico do pintor italiano.

O mistério Picasso (Le mystère Picasso), de Henri Georges Clouzot (França, 1956, 80 min, livre)
Igual a um matador enfrentando um touro, o artista aproxima-se do seu cavalete. Em 1955, Clouzot conseguiu convencer seu amigo Picasso a fazer um documentário de arte, onde ele registraria o momento da sua misteriosa criatividade. Para o filme, o mestre criou 20 telas. Usando tinta e papel especial, Picasso cria fantásticos desenhos, e Clouzot filma o lado oposto da tela, capturando sua criação em tempo real.

O pintor, de Joel Pizzini (Brasil, 1995, 48 min, livre)
Documentário sobre a vida e obra do pintor Iberê Camargo, com participação especial de Fernanda Montenegro.

Quarta-feira de cinzas, de Cao Guimarães (Brasil, 2006, 6 min, livre)
Após o carnaval, no ocaso melancólico de uma Quarta-Feira de Cinzas, as formigas começam sua festa profana, multicolorida, ao ritmo de samba em caixa de fósforo.

Quimera, de Tunga e Eryk Rocha (Brasil, 2004, 15 min, livre)
Na mitologia grega, quimera é um animal formado por vários animais – leão, cabra, serpente. No filme, os espectadores encarnam em gatos de rua e assistem a um homem se barbear. A barba se converte em gato, e o gato se transforma em barba. Homem e gato se confundem no limite invisível entre os corpos.

Rastros, pegadas de mulher (Traces, empreintes de femmes), de Katy Ndiaye (França, Bélgica, Burkina Faso, Senegal, 2003, 52 min, livre)
As pinturas murais das mulheres kassenas de Burkina Faso, perto da fronteira com Gana, são famosas pela beleza do traçado e pela harmonia de cor. Interessada no assunto, Katy Léna Ndiaye escolhe comparar tradição e modernidade, através do retrato de três anciãs e da “neta” que elas iniciam nas técnicas ancestrais. Retrato de uma comunidade artística, por onde se discutem a transmissão de ensinamentos, a educação e a memória numa África em mutação.

Se meu pai fosse de pedra, de Maria Camargo (Brasil, 2009, 19 min, livre)
O escultor Sergio Camargo morreu em 1990. Se os ossos que restaram na sepultura são seus restos mortais, seriam as esculturas seus “restos vitais”? O que é transitório e o que é, ao contrário, duradouro? Há alguma eternidade possível? No filme, o ponto de vista assumido é o da filha que se defronta com o artista e com o homem que ele foi.

Sopro, de Cao Guimarães (Brasil, 2000, 6 min, livre)
O curta expressa a relação entre o que está dentro e o que está fora. O translúcido multiforme de uma bolha exibe o mundo que a contém e que é contido por ela. A bolha, que nunca explode, é uma metáfora para a continuidade das coisas.

Um retrato de Diego (Un retrato de Diego), de Gabriel Figueroa Flores e Diego López Rivera (México, 2007, 80 min, livre)
Para comemorar o aniversário de 50 anos de carreira do grande muralista mexicano Diego Rivera, Gabriel Figueroa, célebre diretor de fotografia do cinema mexicano, convidou o fotógrafo Manuel Álvarez Bravo para realizar um curta-metragem. No entanto, a morte do pintor em 1957 deixou o filme inacabado. Cinqüenta anos depois, o filho de Figueroa e o neto de Rivera resgatam este material esquecido. Através das imagens recuperadas e de reproduções de fotografias e trechos de filmes, o gênio de três grandes artistas e os vínculos que os uniram são revelados sob o olhar de uma nova geração.

Yves Klein, a revolução azul (Yves Klein, la révolution bleue), de François Levy Kuentz (França, 2006, 52 min, 14 anos)
Composto por arquivos filmados, obras e imagens de ficção, este filme sobre Yves Klein, grande figura da arte moderna, é uma ficção documentada a partir da cronologia do artista, esclarecendo o percurso artístico de sua obra. Um filme cujo narrador é o próprio artista, que conta a sua epopeia como um quebra-cabeça e que faz reviver o homem, o artista, a obra e a época.

A crítica como criação: Frederico Morais, de Guilherme Coelho (Brasil, 2010, 60 min, anos)
Um encontro com Frederico Morais, crítico de arte e idealizador dos Domingos de Criação, que, de janeiro a julho de 1971, movimentaram o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Com depoimentos de muitos artistas como Cildo Meireles, Amir Haddad e Regina Casé, o documentário perpassa a trajetória de Frederico desde sua chegada ao Rio de Janeiro em 1965, discute a relação entre o crítico e o artista, além de mergulhar no passado ao reviver a história dos Domingos.




IMS - Rio de Janeiro-RJ
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
CEP 22451-040 – Rio de Janeiro-RJ
Tel.: 21 3284-7400 – Fax: 21 2239-5559

Capacidade da sala: 113 lugares

Ingressos:
De terça a domingo: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Ingressos disponíveis também em http://www.ingresso.com


Para receber informações sobre os eventos na área de Cinema do IMS envie um e-mail solicitando o cadastro para cinema@ims.com.br com os seguintes dados: nome completo, profissão e e-mail.






Postado por Walmira.

sábado, 4 de setembro de 2010

Orfandade crítica


De todos os estudantes de artes visuais e história da arte autores desse blog, eu sou reconhecida (e assumida) como a mais cri-cri. Não poderia ser diferente tendo eu, desde o primeiro dia na faculdade, posto a cara a tapa dizendo que "não gostava de arte contemporânea", e me posicionando contra certas "obras" que eu não entendia por que eram consideradas arte. Decorridos dois anos e meio, já ficou claro (espero!) que é óbvio que eu não rejeito, e nem poderia rejeitar, a arte contemporânea em si, ou na sua totalidade, mas que, sim, eu sou resistente ao tal do "vale-tudo"; uma posição que, na realidade crítica atual, me faz sentir meio órfã. Isso porque, no cenário artístico contemporâneo, a crítica parece ter sido mandada para uma espécie de limbo.

Não lembro se li ou se ouvi de professores que em algum momento depois dos anos 1970, a crítica de arte foi perdendo espaço nos jornais e se tornando uma atividade ligada à academia. De fato, nos jornais de hoje parece que só sobrou o "mal-humorado" Ferreira Gullar, aos domingos, no caderno "Ilustríssima" da Folha de São Paulo, e o "sensacionalista" Luciano Trigo, no "Máquina de Escrever" do portal G1. Ainda assim, Gullar fala mais de poesia e política, raramente tratando de arte; e Trigo, além artes visuais, divide as atenções com cinema e literatura. Curiosamente, os dois são conhecidos por fazerem críticas negativas à arte contemporânea, e eu, na minha tendência indomesticável, gosto de ler os dois.

O pensamento que quero propor a vocês com esse post é: que crítica é essa que passou a existir depois de formar vínculo com a academia? Por que essa crítica, dos livros e das publicações, parece só endossar e não faz críticas negativas? Não pergunto na intenção de disseminar nenhuma "sementinha do mal", mas é que, se não leio Gullar ou Trigo, fico sem nenhuma referência sobre o que talvez seja "arte ruim", pois esse esvaziamento da crítica que aponta problemas, que põe o dedo na ferida, somado ao excessivo relativismo com que somos doutrinados, acaba fazendo parecer que não há o que criticar negativamente.

Será?

Postado por Erica Tulip.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Corra para a luz!!!!



Apresento aqui meu primeiro post ever!!
É um prazer estar neste delicioso blog, para "artearmos" juntos!!
Vou ser uma espécie de correnpondente de viagem, vou publicar umas memórias, vou ser seu pombo-correio...

Para um excelente começo, trouxe um trabalho do Muti Randolph, amigo, camarada, que tive a chance de encontrar em NYC, nessas micro férias, para ver e ouvir uma obra de sua autoria especialmente montada para o Creators Project, no multimídia estúdio Milk.

"Deep Screen" é um cubo com milhares de pontos de luz (LEDs), uma instalação interativa onde vc se se depara com luz e som. A idéia era que vc se sentisse dentro de um computador, eu me senti numa via-láctea... Foi incrível, é incrível. Deep journey, deep beauty.

See ya,

Marina Franco.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pictoriografia




Como é do conhecimento de alguns, eu tenho um certo fascínio por fotopinturas. Essa viagem que a pintura faz pelo território do real simplesmente me seduz. Na verdade, sou particularmente seduzida por todas as formas artísticas que tem grande habilidade na sua composição. Sei que depois que Marcel Duchamp desdenhou da artesania com seus ready mades, o labor artístico ficou meio fora de moda, mas a arte conceitual e a apropriação que me desculpem, pois não consigo evitar: adoro a arte que você bate o olho e percebe empenho, técnica e destreza do artista, enfim, aquilo que antigamente os tornavam mestres.

Foi pensando nessa relação da pintura com o real que me inspirei para fazer o trabalho final da disciplina Fotografia, pois foi justamente o advento da fotografia que abalou essa relação, causando o que talvez seja a primeira baixa na arte na sua era apocalíptica, quando tudo já morreu ou tá no fim - para o pintor realista Paul Delaroche, pelo menos, "a pintura morreu" com o nascimento da fotografia.

Dramas delarochianos à parte, sabemos que a pintura não morreu, mas que passou por uma espécie de reinvenção e, depois disso, assuntos como figuração e realismo se tornaram meramente facultativos, na mesma medida em que a representação se fortalecia como uma atribuição da fotografia. Mas embora a pintura tenha se desobrigado da representação do real, ainda hoje, ou novamente hoje, alguns artistas, entre eles, por exemplo, o iraniano Iman Maleki e o alemão Gerhard Richter, fazem pinturas que parecem querer desafiar a "verdade fotográfica" digital dos nossos dias. É como se a pintura estivesse querendo "dar o troco" à fotografia por ter-lhe destituído da representação.

Enfim, o que me propus com esse trabalho foi buscar um caminho inverso ao das fotopinturas e fazer pintura abstrata com imagem fotográfica recorrendo a questões formais da pintura, como privilegiar o expressionismo pela cor e o traço do pincel. Ao resultado dessa experimentação dei o nome de pictoriografia.









Postado por Erica Tulip.

domingo, 11 de julho de 2010

Yasumasa Morimura







Nascido em Osaka, Japão.
Criando com ambigüidade, tenta chegar ao limite tênue entre o que seria pintura e o que seria fotografia em seus trabalhos. É surpreendente como consegue mostrar realidade e ficção caminhando juntas. É ele quem aparece em todas essas obras : Recria obras já conhecidas fazendo substituições de partes do seu corpo ou do próprio rosto nas originais.
Além de se valer da apropriação, também é mestre da pintura, da maquiagem e da manipulação digital. Transita por todos esses meios e ficou conhecido pelo uso da história da arte para produzir seus auto-retratos, ao mesmo tempo em que desconstrói, subverte e presta homenagem aos artistas de que se apropria. O mundo todo pode ser Morimura. E Morimura pode ser o mundo todo.

Além da apropriação o dualismo é a característica vital de seus trabalhos: Tradicional e contemporâneo, Oriente e Ocidente, masculino e feminino... O eixo determinante de sua obra é a busca por uma identidade ligada a uma espécie de denúncia das imposições culturais do Ocidente sobre o Japão.
Morimura aponta como suas maiores influências Marcel Duchamp e Andy Warhol (por que não estou surpresa!).

Arteiros, não sei quanto a vocês, mas o Van Gogh, pra mim, é tudo!!!
Postado por Walmira.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Salada mista.

Quero compartilhar essas imagens com vcs arteiros. Esses artistas fazem parte do meu acervo de “indispensáveis”. Não reparem nos estilos diversos, mas como digo sempre, meu coração é grande.
Começo pelo italiano, Giovanni Boldini 1842 - 1931.
Apesar de seus retratos de damas burguesas serem famosos, sãos as suas telas de nus femininos onde exercita sua paixão pelas diversas tonalidades escuras, fortes, negras que me encantam.












E o artista chinês que eu A-D-O-R-O chamado Zhang Haiying que nasceu em 1972 na cidade de Pequim. Esses trabalhos fazem parte de uma série baseada em imagens obtidas a partir da Internet de mulheres envolvidas na repressão do governo chinês sobre a prostituição e pornografia. Os temas sócio-políticos são comuns em suas obras, mas não são os únicos.














Postado por Walmira.


domingo, 4 de julho de 2010

Mia Pearlman

O trabalho da Mia Pearlman é emocionante, delicado, forte... Suas obras feitas a partir de recortes de papel são incríveis. O que chamou minha atenção foi, por um lado a extrema sensibilidade e delicadeza dos recortes e por outro um poder e uma força instigante principalmente nas suas “nuvens” e seus “tornados” imensos e vaporosos..

Não deixem de visitar o site, onde entre outros trabalhos- inclusive pinturas- encontramos imagens de céus e nuvens incríveis. http://miapearlman.com/

Postado por Walmira.















quarta-feira, 16 de junho de 2010

Gatos(IV)


À noite
Todos os gatos
São artistas.

Equilibristas
Pisam o ar ao invés
De muros e telhados.

Dançarinos
Dão seus pulos secretos
Ao ritmo do silêncio.

Músicos
Compõem óperas rascantes
Indiferentes ao gosto do público.

Poetas
Declamam a intimidade sedutora
Com olhares e ronronares.

E se fustigados
Possuem sete vidas plenas
Pois o show não pode parar.

Do meu amigo deste blog.
Foto de Marta Egrejas.

sábado, 5 de junho de 2010

links favoritos para o fim de semana

No meio de uma longa reclusão recebo um e-mail com a notícia de que nossa amiga Wal pôs em prática esta idéia antiga e para lá de relegada ao mundo das idéias: um blog coletivo. Eu, mesmo tendo perdido o pouco talento que um dia tive com as palavras no âmbito “bloguístico”, não podia deixar de participar.

Três meses de retiro forçado tem lá as suas vantagens, por menores que sejam. Uma delas é tempo de sobra. Por isso resolvi compartilhar aqui alguns links favoritos, aqueles que tomam grande parte deste meu feriadão eterno. Alguns andam por aqui desde 2004, 2005 e sempre merecem visita.


Museu Munch

Esse é para pegar carona no post da Marta. Site do Museu Munch, um dos mais completos que já encontrei. Tempos atrás foi inaugurada uma exposição online com o Friso da Vida na seqüência, tudo acompanhado de texto em inglês. Vale a pena conferir o acervo de trabalhos gráficos (http://www.munch.museum.no/grafikk/english.asp) e ficar de olho no processo de registro do material escrito que promete estar disponível no site ainda este ano. São cartas, diários, postais... Tem tudo para estar ao lado do Cartas à Theo (http://emunch.no/index_eng.htm).






Van Gogh Gallery

O Van Gogh Gallery foi um dos primeiros sites infinitos que encontrei. E ele tem tu-do. O mais bacana é que o acervo pode ser visto em ordem cronológica, agrupando as pinturas por período de produção (Paris, Arles, Saint-Rémi). Uma dica legal é ler as cartas vendo o que estava sendo produzido. Para quem lê bem inglês o site ainda tem toda a correspondência entre Theo e Vincent, além de outras variadas.


Red Hot Jazz

O Red Hot Jazz é um acervo que reúne em textos e arquivos de áudio a história do estilo no período pré-1930. É assustadora a quantidade de grupos catalogados e a raridade de alguns streamings. A dica pra driblar o excesso de informação da busca no catálogo completo é conferir as bandas das quais um artista específico fez parte. Em Louis Armstrong de cara encontramos a excelente Louis Armstrong and his Hot Five e buscando pelo histórico dos demais integrantes damos com a Sra Armstrong e sua Swing Orchestra. Na página principal, nada menos que a legendária King Oliver’s Creole Jazz Band. Tem também Django Reinhardt e o Quintette of the Hot Club of France, Fats Waller and his Rhythm, e até Jean Cocteau declamando ao som da orquestra Dan Parrish. Para ouvir é só baixar o Real Player e habilitá-lo como player preferencial.



Bom feriado!


Postado por Lais Melo.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Peter Root

Achei os trabalhos deste rapaz interessantes..........copiei o post de um site muito legal: http://obviousmag.org/





Postado por Bruno Abreu

sábado, 22 de maio de 2010

Arte Digital

Finalmente me inspirei para escrever alguma coisa, e será sobre Arte Digital. Eu sei que o assunto: "Arte digital" é arte ou não? já está meio batido, mas aqui eu quero apenas expor alguns trabalhos digitais que eu acho interessantes e bonitos (eu sei que o Belo "morreu", mas ainda assim a gente gosta dele).


Erik Johansson

O sueco Erik Johansson decidiu tornar imagens do cotidiano em grandiosas obras de arte: Ele as tira as fotos, distorce as imagens, modifica a paisagem e transforma-as completamente! O resultado final é impressionante! Segundo o artista, qualquer lugar é capaz de inspirá-lo. Basta observar os momentos do dia a dia! Erik Johansson diz que os trabalhos realizados requerem muita observação e planejamento. A etapa que o toma mais tempo é a escolha do local para a captura das fotos. (Fonte:http://searchtechfun.wordpress.com/2009/11/26/manipulacao-de-fotos-obras-de-arte/)





Os trabalhos do Johansson são muito bonitos e, a meu ver, alguns possuem um caráter de arte site-specific.


Karol Kolodzinski


Craig Shields



Justin Maller

Este trabalho não tem um quê de PopArt?



Cristiano Siqueira


David Waters

Coloquei este trabalho por ele parecer com uma colagem e remeter às nossas discussões de Estética.


Vejam mais trabalhos nos links:


http://www.alltelleringet.com/

http://psd.tutsplus.com/articles/inspiration/48-mind-blowing-examples-of-photo-manipulation-art/


Postado por Maxini Matos